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O presidente da ABPI, Gabriel Leonardos, propôs, nesta quinta-feira, 23, a criação de uma feira comercial de tecnologia, organizada pelas associações de propriedade intelectual e as universidades, como forma de incentivar a monetização das patentes geradas no meio acadêmico. A ideia, lançada durante webinar sobre o “Relacionamento das Associações de Propriedade Intelectual e a Universidade” foi apoiada pelos outros debatedores do evento, o presidente da ABAPI (Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial), Álvaro Loureiro, e a professora Kone Cesário, vice-reitora da Faculdade Nacional de Direito, da UFRJ. O evento é uma realização do Inova, que faz parte do ecossistema de inovação da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro

No debate, o presidente da ABPI destacou a modesta posição brasileira no quesito patentes: os 34 mil pedidos protocolados pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), em 2013, caíram para 26 mil pedidos no ano passado, enquanto que, no mundo, no mesmo período, houve alta de 27%. Para Leonardos, esta queda deve-se à crescente desindustrialização do país e a baixa produtividade do INPI. “Em 1985 a indústria representava 48% do PIB, participação que, no ano passado, caiu para 21%”, assinalou.

O presidente da ABPI observou que, embora, nos últimos anos, o INPI tenha reduzido o backlog (estoque de patentes pendentes de exame), o tempo decorrido entre o protocolo de um pedido de patente e o seu deferimento, hoje em média de sete anos, ainda é muito longo comparado aos prazos aferidos pelos escritórios internacionais. Leonardos lembrou que, recentemente, a ABPI já teve sentença favorável na Ação Civil Pública estruturante, movida contra a União, que visa prover o INPI dos recursos necessários para o bom funcionamento da autarquia.

Para assistir o webinar inteiro acesse a página do Inova no Youtube

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