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A roda de conversa sobre a “Inclusão LGBTQIA+ no mercado jurídico”, nesta quarta-feira, 23, mostrou que o preconceito está entranhado na sociedade e a sua superação é tarefa de todos. Promovido pelo Comitê de Diversidade da ABPI, o evento teve abertura do presidente da ABPI, Luiz Edgard Montaury Pimenta, e reuniu a advogada Luanda Pires e o diretor de Conteúdo da Philip Morris International Felipe Britto, sob a moderação do advogado Pedro Vilhena. “Todos somos responsáveis pela mudança de padrões”, apontou Luanda Pires. “O aliado também é a nossa voz”, acrescentou Britto.

Luanda Pires defendeu o uso do judiciário para o combate ao preconceito contra homossexuais, lésbicas, transgêneros e afins. “Precisamos utilizar o Direito como ferramenta para minimizar o preconceito”, disse. Para a advogada, a “inércia dos bons” vem mantendo o ambiente de exclusão identitária na sociedade. “Não dá mais para ficar calado, precisamos de ação para garantir a vida e a segurança destas pessoas e uma sociedade mais justa para todos nós”.

O diretor da Philip Morris ressaltou que a pratica da diversidade nas empresas vai além do papel social e também resulta em vantagens financeiras, pois melhora o ambiente de trabalho, atraindo e retendo talentos que estão na zona de discriminação. Ele apontou várias ONGS que dão assistência na área da diversidade empresarial, inclusive  as que atuam na contratação de profissionais LGBTQIA+. “Se você é da área de RH, desafie o gestor da sua vaga para trazer um profissional LGBTQIA+”, aconselhou.

A roda de conversa teve a participação de Renata Shaw e Isabella Cardoso, do Comitê de Diversidade da ABPI. No evento, a coleta de doações no âmbito da Ação Solidária, reverterá em benefício da ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais).

A sigla LGBTQIA+ reúne orientações sexuais (por quem cada pessoa se sente sexual e afetivamente atraída) e identidades de gênero (como a pessoa se identifica). Inclui lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexo, assexual e demais orientações sexuais e identidades de gênero.

Para rever este evento, você pode acessar o canal da ABPI no YouTube.

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