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Órgãos reguladores no caminho do agronegócio

O uso da biotecnologia nas sementes de soja já ocupa 30.6 milhões de hectares, mais de 80% da área plantada brasileira, e representa 87% do valor de mercado. Mesmo assim, o custo de desenvolvimento de novas moléculas dobrou em 20 anos com as exigências dos órgãos controladores, informou André Dias, sócio-administrador da Spark Inteligência Estratégica. Ele participou do debate “PI no Agronegócio: da tecnologia genética à automação”, ao lado de Mariana Caetano, da KPTL, com participações do advogado Philippe Bhering e de Priscila Mayumi Kashiwabara, da Comissão de Estudos de Cultivares da ABPI.

Segundo mostrou Dias, a submissão de novos produtos tecnológicos aos órgãos reguladores tem sido reduzida dramaticamente por conta da demora na análise. Já os produtos biológicos tiveram exponencial aumento de pedidos e tempo médio de liberação “adequado”. Segundo ele, o custo das análises e a complexidade das novas exigências regulatórias também inibem o desenvolvimento de produtos para culturas com menor valor de mercado.

A head de Agro da KPTL, Mariana, discorreu sobre a importância das startups de protegerem seus softwares e hardwares. “A entrada no mercado é a proteção, hoje quem chega protegido tem um benefício significativo”. Especializada em venture capital, a KPTL tem um fundo de R$ 250 milhões exclusivamente dedicado ao agronegócio.

Em sua exposição, Souza, gerente Jurídico Sênior para Propriedade Intelectual da Bayer Brasil, defendeu que o domínio da tecnologia inovadora não é privilégio das empresas privadas. E citou como exemplo o fato de que o maior número de patentes da tecnologia CRISPR-Cas9 (do inglês Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats), pertence a universidades e institutos de pesquisa. 

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