Newsletter Edição 07 - Outubro 2019

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O home office no pós-backlog

Com a expectativa de, num prazo de dois anos, solucionar definitivamente o problema do backlog de patentes, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI já está voltando seus esforços na implementação de novos projetos que visam melhorias operacionais na área administrativa. O home office, um dos programas em curso, sob a coordenação do Diretor de Administração, Júlio César Moreira, ex-diretor de Patentes, transferirá os servidores alocados na sede, entre examinadores e administrativos, para as 11 regionais da autarquia no País e para estações domésticas de trabalho.

Os estudos para colocar o home office em prática estão avançados, mas a mudança será implementada no médio prazo. O plano é fortalecer as regionais, desafogar a sede e, como consequência, melhorar a produtividade do instituto. Pretende-se, num prazo de até quatro anos, transferir 50% dos 900 servidores, atualmente alocados na sede, no Rio, para seus estados de origem. Nas primeiras levas, os funcionários serão transferidos para as regionais, mas na etapa seguinte os servidores selecionados pelo programa poderão trabalhar em casa, com metas e padrões definidos de trabalho.

Segundo o Diretor de Administração, o home office permitirá uma sensível redução dos custos administrativos e proporcionará maior satisfação no trabalho para os servidores transferidos, muitos deles concursados de outros estados, e distantes de suas famílias. Inicialmente o home office incluirá os examinadores, mas posteriormente se estenderá aos funcionários da área administrativa. Não haverá mudança no regime de trabalho, uma vez que os homeworkers continuarão como servidores públicos vinculado ao INPI. “O plano é melhorar as condições de trabalho para que os servidores tenham tranquilidade para trabalhar com satisfação”, diz Moreira.

Para melhorar procedimentos internos, que, entre outros, repercutirá favoravelmente na implementação do home office, o INPI está utilizando ferramentas modernas de TI. O VDI (Virtual Desktop Infrastructure), em implementação, permitirá ao homeworker acessar todo o sistema do INPI a qualquer momento, de qualquer lugar. Outra novidade é o programa de comunicação unificada. A comunicação entre o examinador e o requerente de uma patente ou marca, usualmente feita por telefonia fixa, será por meio de computadores, com sistema de áudio e vídeo, o que permitirá ao usuário tirar dúvidas em tempo real.

O INPI também firmou um acordo de cooperação técnica com a CAS (Chemical Abstracts Service), divisão da Sociedade Americana de Química, para, por meio de inteligência artificial, acelerar a busca no exame de marcas e patentes.

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