NFTs – Novos horizontes do Direito Autoral
Criar um NFT (Non-fungible token) significa registrar, por meio da tecnologia blockhain, algo único, com características exclusivas, como uma obra de arte, música, arquivo digital ou outros ativos reais que podem ser negociados usando criptomoedas, explicou Guilherme Nigri, apresentador do podcast Bit by Bit. Ele palestrou no segundo painel “NFTs – Novos horizontes do Direito Autoral” , que contou ainda com a participação de Felipe Ribbe, diretor de Inovação do Atlético Mineiro, Fábio Szwarcwald, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e dos diretores da ABPI, Valdir Rocha e José Eduardo Vasconcelos Pieri. “O NFT é o cartório do futuro”, resumiu Nigri.
Ribbe, que é diretor de inovação do Atlético Mineiro, detalhou sobre a experiência do clube com as tecnologias NFTs e blockchain, através da criação de camisetas assinadas por artistas e outros produtos únicos. Com objetivo de criar novas fontes de receitas e engajar torcedores, o Atlético também inovou ao se tornar o segundo clube de futebol no mundo, depois do PSG, a realizar, em maio deste ano, um leilão de uma obra de arte NFT. A obra recriou na forma digital a icônica defesa com o pé do goleiro Vitor, nas quartas-de-final da Copa Libertadores da América de 2013.
Em sua apresentação Szwarcwald demonstrou que está surgindo um novo mercado de arte a partir da criação de ativos únicos de obras digitais. “As transações de obras digitais ganharam uma escala global criando um mercado totalmente inovador com segurança e velocidade sem precedentes. O futuro já começou”.