Ao desembarcar em Recife, em agosto do ano que vem, para a realização de seu Congresso anual, o maior do gênero na América Latina, a Associação Brasileira da Propriedade Intelectual – ABPI fará mais uma vez jus ao “B” que integra a sua sigla. A difusão da cultura da Propriedade Intelectual no País, missão estatutária da entidade, já havia sido expandida, nos últimos anos, com o aumento no número de representações seccionais: em dois anos subiu de oito para quinze o número de Estados onde a Associação está representada. As seccionais, entre outras ações, promovem eventos sobre a matéria de Propriedade Intelectual em suas regiões. Agora, ao levar seu Congresso para o Nordeste do País, a ABPI firma-se cada vez mais como uma associação nacional da Propriedade Intelectual.
A escolha de Recife para a realização de seu Congresso, descontinuando um ciclo restrito nos últimos anos ao eixo Rio-São Paulo, além de decisão expansionista, tem a ver com o resgate de uma tradição que remonta ao propósito da ABPI, desde sua fundação, há 60 anos. De fato, ao longo dos anos de 1980, a entidade já havia realizado seus “seminários” em várias cidades brasileiras como Salvador, Brasília, Curitiba, Blumenau, Vitória, Olinda e, sim, Recife. “Alongar as mãos da ABPI para o Nordeste é oportunizar brasileiros e estrangeiros a conhecerem uma região belíssima – e farta de Propriedade Intelectual -, tanto pelos ambientes de inovação tecnológica, quanto do patrimônio artístico e cultural”, explica Ticiano Gadelha, representante seccional da ABPI em Pernambuco.
Além de seu cabedal histórico-cultural, belas praias e paisagens, Recife, de fato, tem alta relevância como centro de inovação do País. A capital pernambucana abriga o Porto Digital, um dos mais importantes polos de tecnologia da América Latina: são mais de 350 empresas, que respondem juntas por um faturamento de R$ 4,5 bilhões, e 17 mil profissionais envolvidos com tecnologia de ponta. Não é por acaso que, segundo o portal Rest of World, Recife figura entre as seis cidades do mundo que lideram a construção do futuro da indústria de TI.
“Fazer o evento no Nordeste é possibilitar que interessados desta região tenham mais acesso e conhecimento da matéria, que tem forte capacidade de indutora do crescimento e diminuição da desigualdade em nosso país”, afirma o membro do conselho diretor da ABPI, Gustavo Henrique de Escobar. “Se queremos ver o número de patentes, desenhos industriais, marcas registradas, softwares, etc. crescer, temos que ampliar os horizontes e atingir novos mercados”.
O hotsite com informações preliminares do 44º Congresso, que ocorrerá de 11 a 13 de agosto de 2024, já está no ar para que todos possam, desde já, embarcar nesta experiência conosco. Clique aqui e confira.
