O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) está buscando parcerias internacionais para desenvolvimento de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Os três primeiros acordos foram assinados, no início de outubro, em Copenhague (Dinamarca), pelo presidente da autarquia brasileira, Cláudio Furtado, com o Escritório Dinamarquês de Patentes e Marcas (DKPTO) um modelo que, em breve deve, se estender para outros escritórios de patentes da Europa. “Iniciamos um novo modelo para aprimorar o ambiente de negócios no País, além de alavancar a criação e a comercialização de Propriedade Intelectual brasileira no mercado mundial”, destacou Furtado.
Por conta do primeiro acordo, que prevê a criação de novas patentes envolvendo dois ou mais parceiros, já estão sendo mapeados potenciais participantes nas diversas regiões do Brasil. O segundo acordo pretende tornar mais rápida a análise das patentes brasileiras na Dinamarca e vice-versa, o que será feito por meio de um sistema do tipo Patent Prosecution Highway (PPH), porém de espectro mais amplo. Neste modelo de PPH, para agilizar o processo, o resultado do exame da patente feito num dos países pode ser aproveitado no outro.
Já o terceiro acordo envolve a comercialização de um ativo de Propriedade Industrial por meio de uma plataforma online desenvolvida na Dinamarca, o IP Marketplace. Estão registrados na plataforma seis mil detentores de marcas, patentes e desenhos industriais, originários de 157 países.
