Quem entrou nas salas virtuais do 40º Congresso de Propriedade Intelectual da ABPI, acessou o aplicativo com todos os serviços da entidade ou participou dos podcasts, webinars e cursos on line promovidos ao longo de 2020 pode achar que a virtualização foi resultado da pandemia que obrigou a todos obedecerem o distanciamento social.
Nem tanto. A verdade é que o processo de transformação digital da ABPI começou bem antes e fazia parte de um planejamento estratégico que já vinha sendo aplicado desde 2019. “Havia uma demanda do mercado, já era mandatório fornecer serviços cada vez mais digitalizados para o associado, incluindo uma plataforma digital de educação”, explica a diretora-executiva da ABPI, Erika Diniz.
Ao longo de 2019 a ABPI já havia promovido pelo menos três eventos virtuais para seus associados e o 39º Congresso teve dois almoços-palestras transmitidos on line. Some-se que, na reforma da sede, no Rio, realizada naquele ano, foram instalados modernos equipamentos de comunicação virtual. Fornecedores de tecnologia já estavam sendo contatados e testados. Era uma preparação para uma virtualização gradual e parcial das atividades da ABPI que só foi apressada pela pandemia.
O sucesso virtual do Congresso da ABPI de 2020, com número recorde de inscrições, e acessos acima das expectativas, só confirmou o acerto das decisões. “Felizmente, a experiência bem-sucedida de um congresso virtual trouxe um número maior de participantes e agregou um público novo, mais jovem, que sempre quisemos trazer para a ABPI”, diz a diretora-executiva.
A virtualização veio para ficar e, mesmo passada a pandemia, ela estará incorporada aos próximos eventos da ABPI. Nosso próximo Congresso será híbrido”, adianta Erika Diniz. O quanto será presencial e virtual o mercado é que determinará.
