Durante o painel 2 “Inteligência Artificial e as Controvérsias Autorais”, Linda Lecomte, relatora geral assistente da AIPPI, afirmou que a questão de saber se as obras geradas por IA devem ser protegidas por direitos autorais passa por um equilíbrio entre incentivar a inovação, garantir o acesso justo e respeitar os princípios tradicionais. “Isso pede uma consideração cuidadosa de perspectivas legais, éticas e práticas”.
Para Enrique Díaz, presidente da ASIPI, determinar a responsabilidade em casos de violação de trabalho derivado de IA é algo ainda complexo, devido à natureza inovadora da tecnologia e às múltiplas partes envolvidas. “É fundamental garantir que os benefícios existam, mas que os danos à sociedade sejam mínimos. Por exemplo, acredito na necessidade de supervisão humana e responsabilidade no desenvolvimento e uso de IA, além de estabelecimento de acordos administrativos e licenças para obras geradas por IA”. A moderação do debate ficou a cargo de Nuria López.
