É consenso que a inovação contribui para o desenvolvimento econômico e bem-estar social, conforme se conclui dos estudos apresentados pelo pesquisador do Instituto Max Planck, Pedro Henrique Batista, durante sua apresentação no Painel 1 “Visão Econômica da Inovação”. O debate reuniu ainda o vice-presidente de Política Global de Inovação do ITIF (Information Technology and Innovation Foundation), Stephen Ezell, e teve a mediação da ex-presidente da ABPI, Elisabeth Fekete.
Um dos estudos, de 2008, baseou-se na análise de 65 países emergentes e em desenvolvimento e outro, de 2022, levou em conta a convergência de renda entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Apesar de algumas divergências sobre o impacto social da inovação, houve acordo no que tange à contribuição da inovação ao crescimento econômico, à mobilidade social e o potencial para redução da desigualdade.
Em sua apresentação, Ezell destacou as condições necessárias para o florescimento da inovação global e citou, entre elas, acesso a mercados em escala, competição moderada e garantia robusta dos direitos de propriedade intelectual. “As empresas inovadoras inventam coisas novas, fazem altos investimentos (fármacos, semicondutores), se empoderam e dependem de um bom sistema de Propriedade Intelectual”, explicou Ezell.
