Foto: Ricardo Matsukawa
Na primeira palestra do dia, o investidor-anjo em tecnologia e ex-CEO do Google na África do Sul, Stafford Masie, fez uma prévia das mudanças que virão no bojo do metaverso e no rastro da Inteligência Artificial, como as criptomoedas, os tokens não fungíveis e a ampliação dos serviços em nuvem. O desenho da nova economia, assinalou, se dará pela ação combinatória e pelo compartilhamento, citando como modelo o aplicativo Uber. “IA é algo plural e não singular. A inteligência é uma diversidade de competências combinadas que dão um resultado final. A forma de ver a IA é vê-la como espécies diferentes de inteligências’, disse. “As empresas não devem pensar mais em produtos, mas em ecossistemas”.
Vai mudar também – e, segundo Masie, já está mudando – a forma como nos relacionamos com as coisas, que se dará de forma mais sensorial e menos material. A nova geração, disse, já está sinalizando estes novos tempos. “Os jovens de hoje não querem saber de carro, mas de transporte, e em vez de comprarem casa querem o Airbnb”, explicou. O novo conceito, segundo ele, não é “internet das coisas”, mas “internet dentro das coisas”. “A tecnologia está fazendo com que as coisas desapareçam. Tudo está indo para a nuvem”. Para o investidor-anjo o desafio do futuro não é entender de tecnologia. “O que precisamos é compreender a nós mesmos, entender da sustentabilidade, da coletividade”, concluiu.
Se você fez sua inscrição para o evento, pode rever esta palestra completa a qualquer momento no site do congresso.
