Newsletter - Edição 35 - Abril 2022

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Seccional da Bahia faz evento sobre Chiquinha Gonzaga

Aconteceu no dia 03/04, o webinar: “Chiquinha Gonzaga: seu contributo para a Música, o Direito Autoral e os direitos das mulheres”, promovido pela Seccional Bahia, dentro da série de eventos das Representações da ABPI.

Para falar sobre a obra da musicista, foi convidada a biógrafa de Chiquinha Gonzaga, Edinha Diniz, e a violonista baiana Jana Vasconcellos que apresentou a música Corta Jaca de Chiquinha Gonzaga.

Elas foram recebidas pela vice-presidente da ABPI, Tatiana Campelo, pelo representante seccional Bahia, Rodrigo Moraes, que também foi responsável pela moderação do debate, e pela coordenadora do Comitê de Diversidade e Inclusão da ABPI, Monique Bastos.

Compositora, pianista e maestrina, Chiquinha Gonzaga (1847-1935), primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, é autora da primeira marchinha de carnaval: “Ó Abre Alas”. Chiquinha lutou pelo direito das mulheres e também militou a favor da abolição da escravatura e da Proclamação da República. De porta em porta, ela vendia suas partituras para ajudar a financiar a Confederação Libertadora, organização antiescravista da qual fazia parte.

Autora de cerca de oitenta partituras para teatro musicado e mais de duas mil peças menores, Chiquinha Gonzaga morreu no Rio de Janeiro aos 87 anos. Sua prodigiosa vida foi representada por uma minissérie na Rede Globo de Televisão (1999).

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