Newsletter Edição 17 - Agosto 2020

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Registro de marca e licenciamento como ativos do negócio

A exclusividade no uso, a proteção contra a concorrência desleal, a atração de investidores e a projeção para mercados internacionais do produto ou serviço, entre outros, foram algumas das vantagens em se registrar uma marca apresentadas pela assessora em Propriedade Intelectual e Contratos em Transferência de Tecnologia (INT/Toledo PI), Gabriela Toledo, no último dia 06, durante o IP Meetings, série de palestras virtuais promovidas pela ABPI e a OMPI – Organização Mundial da Propriedade Intelectual. Nesta sétima edição o evento teve os apoios do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Clínicas), o Laboratório Nacional de Computação Científica e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). 

Sob o tema “A Propriedade intelectual e Hackathons: registro de marcas”, o webinar contou ainda com os representantes do segundo e terceiro colocados na HackCovid19, nas categorias Geral, com a Tecnologia “A Vera”, e “Dra. June”, respectivamente Maria Luiza Mondelli e Renata Frota. Da mesa virtual de abertura participaram a diretora-tesoureira da ABPI, Tatiana Campello, a representante da OMPI, Isabella Pimentel, e o pesquisador do Núcleo de Experimentação de Tecnologias Interativas (NEXT) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fiocruz, Paulo Abílio Varella Lisboa.

O “A Vera” desenvolveu um bot para monitorar e publicar alertas sobre conteúdos potencialmente falsos ou sem embasamento, com suporte em fontes confiáveis. O software, combate “a desinformação com informação”, identificando, a partir de um mecanismo de coleta de dados, os principais influenciadores sobre determinado assunto. O grupo já fez a busca no site do INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial para futuro registro da marca e pretende também proteger o software. 

O “Dra June”, por sua vez, consiste em um bot que simula uma conversa entre um suspeito de infecção com coronavírus e uma atendente primária de saúde. No diálogo, por celular ou internet, o profissional orienta sobre as primeiras providências médicas e indica a localização mais próxima para atendimento. O nome do invento é inspirado na cientista June Almeida, a primeira a identificar o coronavírus humano, em 1964.

Em sua palestra, Gabriela Toledo explicou que a propriedade intelectual pode ser trabalhada de acordo com o perfil do desenvolvedor. Sendo um empreendedor, ele pode criar um startup e até buscar investidores para o seu negócio. “Mas necessariamente terá que desenvolver a sua marca”, acrescentou. Outra forma de utilizar PI é por meio de licenciamento da tecnologia desenvolvida, o que pode ser feito junto a uma empresa que possa explorar economicamente o ativo. 

Assista ao evento completo no Canal da ABPI no Youtube.

 

 

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